sexta-feira, 16 de maio de 2008

Are you ready to Moodle?

Encontrei um artigo bem interessante e sucinto sobre o Moodle:
http://llt.msu.edu/vol9num2/pdf/review1.pdf

EMERGING TECHNOLOGIES

Bob Godwin Jones tem uma coluna fixa no periódico Language, learning & technology e um de seus artigos nos interessa.

EMERGING TECHNOLOGIES
Technology for Prospective Language Teachers

Language teachers in training today are likely to have become familiar with computers as part of their university experience, with the expectation of using, at a minimum, word processing, spreadsheets, and Web browsers to do research, writing, and projects. They are likely to be exposed to computer-assisted language learning (CALL), and some may elect to pursue CALL as a major focus. But even those teachers not delving deeply into CALL will be expected by their supervisors, their peers, and, most importantly, by their students to enhance their teaching through technology. We will be focusing in this column on what tools and technologies are likely to be important to teachers entering the classroom for the first time.

Disponível em: http://llt.msu.edu/vol6num3/emerging/default.html

quinta-feira, 15 de maio de 2008

II Congresso de Letras, Artes e Cultura da UFSJ

(da esquerda para direita: eu, Júnia Braga, José Vilson Leffa e Vera Menezes)

Olá colegas!

Nesta semana (12 a 16 de maio) está acontecendo o II Congresso de Letras, Artes e Cultura da Universidade Federal de São João del-Rei que teve como tema questões relacionadas ao discurso, à linguagem e à memória. Uma das apresentações foi o simpósio que aconteceu nesta última terça-feira, reunindo os professores José Vilson Leffa (PUC-Pelotas), Júnia Braga (UFMG) e nossa professora Vera Menezes (UFMG). O tema dos trabalhos foi o ensino de línguas e a complexidade. Logo após o simpósio, Leffa conduziu uma palestra, com o tema o professor e a tecnologia. Creio que o conteúdo dos trabalhos muito interessa a nós, estudantes da área de Lingüística Aplicada. Deste modo, gostaria de compartilhar com vocês os assuntos principais que foram lá abordados.

O trabalho de Leffa intitulado A Teoria dos Sistemas Emergentes na Aprendizagem das Línguas, concentrou-se nos sistemas complexos, que foram definidos por ele como conjuntos de elementos não apenas somados entre si, pois eles se interagem e se modificam de acordo com situações imprevisíveis. Como exemplo de sistema complexo tem-se o clima, o trânsito, o corpo humano e a aprendizagem de L2. Sobre este último, Leffa afirma que as abordagens reducionistas não são capazes de explicar o ensino/aprendizagem de L2, pois tal processo é visto como um sistema estático por essa abordagem. Para comprovar que o processo de ensino/aprendizagem da L2 é complexo, Leffa apresentou uma situação de um aluno inserido nesse contexto: ele estuda, porque tem um objetivo, ele interage com um grupo, tem um tempo de estudo disponível determinado e situações imprevisíveis acontecem, fatores que influenciam todo o processo.

Júnia Braga com o trabalho Emergência complexa: diversidade, controle distribuído e interação entre os pares, focalizou as condições para que a emergência complexa ocorra: a) interação entre vizinhos/pares, para que se inicie uma reação; b) redundância, se uma célula morre (componente ausente) outra toma seu lugar, c) diversidade, fonte de inteligência do sistema e d) restrições possibilitadoras. A respeito da aprendizagem on-line, Braga afirmou que esta contêm grupos de aprendizes que se interagem através de um processo colaborativo, onde a aprendizagem é construída por contribuições de todos os interagentes.

Vera Menezes apresentou o trabalho denominado Aprendendo Inglês na sala de aula: o inferno são os outros. No processo de ensino/aprendizagem de línguas há sempre o outro, o(s) colega(s) de classe. Nesse contexto, situações imprevisíveis acontecem, pois esse é um processo aberto, sensível a condições iniciais e externas. Segundo Vera Menezes, o contexto social da sala de aula não pode ser visto só como um ambiente de cooperação, mas também como uma arena de conflito entre os aprendizes legitimados aqueles engajados no contexto da sala de aula, que se destacam por seu domínio na língua – e periféricos – inseguros quanto à sua aprendizagem, com dificuldades na absorção da língua. Essa situação pode ser descrita como um verdadeiro inferno para muitos deles. Através de narrativas de aprendizes de línguas, pôde-se entender claramente esse quadro. Em uma delas, um aprendiz periférico é excluído por um legitimado porque aquele não possui um domínio satisfatório da língua segundo este. Uma situação positiva relatada na apresentação é quando ambas as variedades de aprendizes se unem, a fim de construir a aprendizagem através da colaboração.

A palestra ministrada por Leffa, O Professor e as Tecnologias Digitais, teve como roteiro a virtualização da humanidade, a Internet é o segundo dilúvio da História: dilúvio de informações que nos inundam a todo o momento; a expansão das línguas, quanto maior o número de indivíduos no mundo menor é o número de línguas faladas; a expansão dos acervos, atualmente tudo é guardado e documentado como nunca antes; o distanciamento das relações, da comunicação face a face à interação homem x máquina e o aprender a religar, somos modificados pelos artefatos que usamos. O telefone e a Internet, por exemplo, são instrumentos de mediação que aprendemos a usar para interagir com outras pessoas. Além disso, atividades baseadas no computador muito interessantes foram apresentadas, a fim de demonstrar a interatividade entre o aprendiz e a máquina.

Todos são bem-vindos para fazer seus comentários e Vera, corrija-me se cometi algum erro ou se esqueci de inserir algo importante que foi falado.

Helen Faria

Virtual Worlds como AVAs

Ampliando um pouco o escopo do que compreendemos acerca de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, algo a se pensar é como utilizar outro tipo de ferramenta, que não seja a plataforma para geração de ambientes, como abordamos até então.

O resumo abaixo é de uma experiência de utilização de MOO (virtual world) para o ensino e aprendizagem de língua estrangeira. Já vimos que hoje a utilização de MOOs para fins didáticos não é tão comum, mas parece que estes pesquisadores conseguiram bons resultados. Confiram!


Though MOOs (multiple user domains object-oriented) have found a limited use in some language courses, their potential for transforming the language learning classroom has not been fully recognized or valued. In Fall 1998 and 1999, the authors teamed up to teach the first language course conducted almost entirely using a MOO and involving a 7-week exchange between students learning German at an American college and advanced students of English at a German university. Drawing on their experiences, the authors systematically map out the tremendous pedagogical benefits to using a MOO for language learning: a student-centered learning environment structured by such objectives as peer teaching, autonomous learning principles, intellectually rich content-based instruction, individualized learning, and play. In addition to offering a model for the successful integration of technology into the classroom, this article suggests how MOOs can help achieve the long-sought goal of securely anchoring intermediate or even elementary language learning back into the liberal arts curriculum.

Silke von der Emde, Jeffrey Schneider, Markus Kötter (2001) Technically Speaking: Transforming Language Learning through Virtual Learning Environments (MOOs) The Modern Language Journal 85 (2) , 210–225.

WHAT IS A VIRTUAL LEARNING ENVIRONMENT ?

WHAT IS A VIRTUAL LEARNING ENVIRONMENT ?

Does a « virtual learning environment » refer to any educational web site? No. However, as
many fashionable words, some authors use it in a very broad way, including for instance Web sites that simply include static Web pages. Is a «virtual learning environment» restricted to systems including some 3D / virtual reality technology? No. Some environments include less
sophisticated interfaces, namely text-based ones. Between these over-general and over-specific
definitions, there is a range of environments, which vary along the criteria listed below. Our goal
is not to decide which environments deserve the «virtual learning environment» label, but to
provide an understanding of their specificity.

Is a “virtual learning environment” synonymous to a «virtual campus»? No. A “virtual campus”
provides University courses, while the name «virtual learning environment» does not restrict the scope to any age or level. The former is hence a sub-category of the latter. A “virtual campus” covers a set of courses, often a whole diploma programme, while «virtual learning environment» can be used for smaller parts of a curriculum.

We argue that virtual learning environments can be identified by the following features and we
will discuss them one by one through this contribution:
• A virtual learning environment is a designed information space.
• A virtual learning environment is a social space: educational interactions occur in the
environment, turning spaces into places.
• The virtual space is explicitly represented: the representation of this information/social
space can vary from text to 3D immersive worlds.
• Students are not only active, but also actors: they co-construct the virtual space.
• Virtual learning environments are not restricted to distance education: they also enrich
classroom activities.
• Virtual learning environments integrate heterogeneous technologies and multiple
pedagogical approaches.
• Most virtual environments overlap with physical environments.

Para saber mais, a referência é:

Dillenbourg, P.; Schneider, D.; Synteta, P. Virtual Learning Environments. In: Proceedings of the 3rd Hellenic Conference "Information and Communication Technologies in Education". 2002. p. 3-18. Disponível em: http://hal.archives-ouvertes.fr/docs/00/19/07/01/PDF/Dillernbourg-Pierre-2002a.pdf.

terça-feira, 13 de maio de 2008

MAIS SOBRE MOODLE

OLÁ!

A Julieta fez um comentário interessante e espero que alguém saiba mais detalhes.
Qualquer pessoa pode conduzir um curso utilizando o moodle?

Copiei do moodlebook este trecho:

2.2 Usuários
Para começar a utilizar um ambiente Moodle é necessário ser usuário cadastrado.
As categorias de usuários possíveis são listadas na Tabela 2.1 e o acesso a
elas depende de ações do administrador e, no caso de matrícula em um curso,
de informações fornecidas pelo professor.

Visitante: Pode acessar o ambiente e as informações constantes da tela de abertura do ambiente. Pode visitar disciplinas que permitam o acesso de visitantes (sem código de inscrição) e ver o
conteúdo delas. Não pode participar de atividades que valham nota.

Usuário: Pode acessar o ambiente e as informações constantes da tela de abertura do ambiente. Tem os mesmos privilégios de acesso a disciplinas que os visitantes.

Aluno: Usuário matriculado em um curso. Tem acesso a todas as atividades e materiais do
curso.

Monitor: Tem acesso a um curso e às atividades de um professor: corrigir trabalhos, verificar notas, etc. Não pode alterar o conteúdo de um curso.

Professor: Tem acesso aos cursos em que está designado como professor e pode promover alterações na tela de abertura além de incluir ou remover atividades e materiais.

Criador de cursos: Pode criar novos cursos no ambiente.

Administrador: Tem acesso a todos as instâncias da instalação e pode modificá-las.

Para saber mais sobre o moodle, temos a referência do MOODLEBOOK:
http://www.moodle.ufu.br/livro_moodle.pdf

Abraços

Valeska